LEI ORDINÁRIA-CMC nº 1.252, de 19 de junho de 2012

Identificação Básica

Norma Jurídica

LEI ORDINÁRIA

1252

2012

19 de Junho de 2012

“Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária do exercício de 2013 e dá outras providências.”

a A
“Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária do exercício de 2013 e dá outras providências.”
    CAPÍTULO I
    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
      Art. 1º. 
      São estabelecidas, em cumprimento ao disposto no artigo 165, § 2º, da Constituição Federal, e na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária do exercício financeiro de 2012, compreendendo:
        I – 
        as metas e as prioridades da administração pública municipal;
          II – 
          as orientações básicas para a elaboração da lei orçamentária anual;
            III – 
            as disposições sobre a politica de pessoal e de serviço extraordinário;
              IV – 
              as disposições sobre as receitas, as alterações na legislação tributária e as medidas de combate à evasão e à sonegação;
                V – 
                o equilíbrio entre receitas e despesas;
                  VI – 
                  os critérios e as formas de limitação de empenho;
                    VII – 
                    as normas relativas a controle de custos e a avaliação de resultados de programas financiados com recursos orçamentários;
                      VIII – 
                      as condições e as exigências para as transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
                        IX – 
                        a autorização para auxiliar o custeio de despesas atribuídas a outros entes de federação;
                          X – 
                          os parâmetros para a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso;
                            XI – 
                            a definição de critério para o inicio de novos projetos;
                              XII – 
                              a definição de despesas consideradas irrelevantes;
                                XIII – 
                                o incentivo à participação popular;
                                  XIV – 
                                  as disposições gerais.
                                    CAPÍTULO II
                                    DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
                                      Seção I
                                      AS METAS E AS PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
                                        Art. 2º. 
                                        Em consonância com o disposto no artigo 165, § 2º, da Constituição Federal, e atendidas as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal do município, as ações relativas à manutenção e ao funcionamento dos órgãos da administração direta, e as metas e as prioridades para o exercício financeiro de 2013, correspondem às ações especificadas no Anexo de Metas e Prioridades que integra esta lei, especificadas de acordo com os programas e ações estabelecidos no Plano Plurianual relativo ao período de 2010-2013, as quais terão precedência na alocação de recursos na lei orçamentária de 2013 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas.
                                          Parágrafo único  
                                          O projeto da lei orçamentária para 2013 deverá ser elaborado em consonância com as metas e as prioridades estabelecidas na forma do caput deste artigo.
                                            Seção II
                                            AS ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
                                              Subseção I
                                              DAS DIRETRIZES GERAIS
                                                Art. 3º. 
                                                As categorias de programação de que trata esta lei, serão identificadas por unidades orçamentárias, funções, subfunções, programas, atividades, projetos, operações especiais, de acordo com as codificações da Portaria SOF nº 42/1999, da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001 e suas alterações e da Lei do Plano Plurianual relativo ao período de 2010 a 2013.
                                                  Art. 4º. 
                                                  O orçamento fiscal discriminará a despesa, no mínimo, por elemento de despesa, conforme artigo 15 da Lei nº 4.320/64.
                                                    Art. 5º. 
                                                    O orçamento fiscal compreenderá a programação do Poder Executivo e Legislativo, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira ser consolidada no órgão central de contabilidade do município.
                                                      Art. 6º. 
                                                      O projeto da lei orçamentária que o Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal será constituído de:
                                                        I – 
                                                        texto da lei;
                                                          II – 
                                                          documentos referenciados nos artigos 2º e 22º da Lei nº 4.320/1964;
                                                            III – 
                                                            quadros orçamentários consolidados;
                                                              IV – 
                                                              anexo do orçamento fiscal, discriminando a receita e a despesa na forma definida nesta lei;
                                                                V – 
                                                                demonstrativos e documentos previstos no artigo 5º da Lei Complementar nº 101/2000.
                                                                  Art. 7º. 
                                                                  A estimativa da receita e a fixação da despesa, constantes do projeto da lei orçamentária de 2013, serão elaboradas em valores correntes do exercício de 2012, projetados ao exercício a que se refere.
                                                                    Parágrafo único  
                                                                    O projeto da lei orçamentária atualizará a estimativa da margem de expansão das despesas, considerando os acréscimos de receita resultantes do crescimento da economia e da evolução de outras variáveis que implicam aumento na base de cálculo, bem como de alterações na legislação tributária, devendo ser garantidas, no mínimo, as metas de resultado primário e nominal estabelecidas nesta lei.
                                                                      Art. 8º. 
                                                                      O Poder Executivo colocará à disposição do Poder Legislativo, no mínimo trinta dias antes do prazo final para o encaminhamento de sua proposta orçamentária, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente liquida, e as respectivas memórias de cálculo.
                                                                        Art. 9º. 
                                                                        Na programação da despesa não poderão ser fixadas despesas sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos, e forma a evitar o comprometimento do equilíbrio orçamentário entre a receita e a despesa.
                                                                          Art. 10. 
                                                                          A lei orçamentária discriminará as dotações destinadas ao pagamento de precatórios judiciais, em cumprimento ao disposto no artigo 100 da Constituição Federal.
                                                                            Parágrafo único  
                                                                            Para fins de acompanhamento, controle, e centralização, os órgãos da administração pública municipal, submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios, à apreciação da Procuradoria Municipal.
                                                                              Subseção II
                                                                              DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA E AO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO MUNICIPAL
                                                                                Art. 11. 
                                                                                A administração da dívida pública municipal interna tem por objetivo principal minimizar custos, reduzir o montante da divida pública, e viabilizar fontes alternativas de recursos para o Tesouro Municipal.
                                                                                  § 1º 
                                                                                  Deverão ser garantidos, na lei orçamentária, os recursos necessários para o pagamento da divida.
                                                                                    § 2º 
                                                                                    O município subordinar-se-á ás normas estabelecidas na Resolução nº 40/2001 do Senado Federal e suas alterações, que dispõe sobre os limites globais para o montante da divida pública consolidada e da divida pública mobiliária, em atendimento ao disposto no artigo 52, Incisos VI e IX, da Constituição Federal.
                                                                                      Art. 12. 
                                                                                      Na lei orçamentária para o exercício de 2013, as despesas com amortizações, juros, e demais encargos da divida, serão fixadas com base nas operações contratadas.
                                                                                        Art. 13. 
                                                                                        A lei orçamentária poderá conter autorização para contratação de operações de crédito pelo Poder Executivo, a qual ficará condicionada ao atendimento das normas estabelecidas na Lei Complementar nº 101/2000 e na Resolução nº 43/2001 do Senado Federal e suas alterações.
                                                                                          Art. 14. 
                                                                                          A lei orçamentária poderá conter autorização para a realização de operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, desde que observado o disposto no art. 38 da Lei Complementar no 101/2000 e atendidas as exigências estabelecidas na Resolução nº 43/2001 do Senado Federal e suas alterações.
                                                                                            Subseção III
                                                                                            DA DEFINIÇÃO DO MONTANTE E DA FORMA DE UTILIZAÇÃO DA RESERVA DE CONTINGÊNCIA
                                                                                              Art. 15. 
                                                                                              A lei orçamentária poderá conter reserva de contingência, constituída exclusivamente com recursos do orçamento fiscal, e será equivalente a no máximo 6% da receita corrente liquida prevista na proposta orçamentária de 2013, destinada ao atendimento de passivos contingentes, outros riscos e eventos fiscais imprevistos, e reforço das dotações orçamentárias que se tomarem insuficientes.
                                                                                                Seção III
                                                                                                AS DISPOSIÇÕES SOBRE A POLÍTICA DE PESSOAL E DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
                                                                                                  Subseção I
                                                                                                  DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A POLÍTICA DE PESSOAL E DE ENCARGOS SOCIAIS
                                                                                                    Art. 16. 
                                                                                                    Para fins de atendimento ao disposto no artigo 169, § 1º, inciso II, da Constituição Federal, observado o inciso I do mesmo parágrafo, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remunerações, criações de cargos, empregos e funções, alterações de estruturas de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer titulo, desde que observado o disposto nos artigos 15, 16 e 17 da Lei Complementar nº 101/2000.
                                                                                                      § 1º 
                                                                                                      Além de observar as normas do caput, no exercício financeiro de 2013, as despesas com pessoal dos Poderes Executivo e Legislativo, deverão atender as disposições contidas nos artigos 18, 19 e 20 da Lei Complementar nº 101/2000.
                                                                                                        § 2º 
                                                                                                        Se a despesa total com pessoal ultrapassar os limites estabelecidos no artigo 19 da Lei Complementar nº 101/2000, serão adotadas as medidas de que tratam os §§ 3º e 4º do artigo 169 da Constituição Federal.
                                                                                                          Subseção II
                                                                                                          DA PREVISÃO PARA A CONTRATAÇÃO EXCEPCIONAL DE HORAS EXTRAS
                                                                                                            Art. 17. 
                                                                                                            Se durante o exercício de 2013, a despesa com pessoal atingir o limite de que trata o parágrafo único do artigo 22 da Lei Complementar nº 101/2000, o pagamento da realização de serviço extraordinário, somente poderá ocorrer quando destinada ao atendimento de relevantes interesses públicos, que ensejem situações emergenciais de risco ou de prejuízo para a sociedade.
                                                                                                              Parágrafo único  
                                                                                                              A autorização para a realização de serviço extraordinário, para atender as situações previstas no caput deste artigo no âmbito do Poder Executivo é de exclusiva competência do Prefeito Municipal, e no âmbito do Poder Legislativo é de exclusiva competência do Presidente da Câmara, conforme Estatuto dos Servidores.
                                                                                                                Seção IV
                                                                                                                AS DISPOSIÇÕES SOBRE AS RECEITAS, ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E AS MEDIDAS DE COMBATE A EVASÃO E A SONEGAÇÃO
                                                                                                                  Art. 18. 
                                                                                                                  A estimativa da receita que constará do projeto da lei orçamentária para o exercício de 2013, com vistas à expansão da base tributária, e consequente aumento das receitas próprias, contemplará as medidas de aperfeiçoamento da administração dos tributos municipais, dentre as quais:
                                                                                                                    I – 
                                                                                                                    aperfeiçoamento do sistema de formação, tramitação, e julgamento dos processos tributários administrativos, por meio da revisão e da racionalização das rotinas e dos processos, objetivando a modernização, a padronização de atividades, a melhoria dos controles internos, e a eficiência na prestação de serviços, visando à racionalização, simplificação, e agilização;
                                                                                                                      II – 
                                                                                                                      aperfeiçoamento dos sistemas de fiscalização, cobrança, e arrecadação de tributos, objetivando a sua maior exatidão;
                                                                                                                        III – 
                                                                                                                        aplicação das penalidades fiscais, como instrumento inibitório da prática de Infração da legislação tributária.
                                                                                                                          Art. 19. 
                                                                                                                          A estimativa da receita de que trata o artigo anterior, levará em consideração, adicionalmente, o impacto de alteração na legislação tributária, com destaque para:
                                                                                                                            I – 
                                                                                                                            atualização da planta genérica de valores do município;
                                                                                                                              II – 
                                                                                                                              revisão, atualização, ou adequação da legislação sobre Imposto Predial e Territorial Urbano, suas alíquotas, formas de cálculos, condições de pagamentos, descontos e isenções, inclusive com relação à progressividade deste imposto;
                                                                                                                                III – 
                                                                                                                                revisão da legislação sobre o uso do solo, com redefinição dos limites da zona urbana municipal;
                                                                                                                                  IV – 
                                                                                                                                  revisão da legislação referente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza;
                                                                                                                                    V – 
                                                                                                                                    revisão da legislação aplicável ao Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imóveis;
                                                                                                                                      VI – 
                                                                                                                                      instituição de taxas pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
                                                                                                                                        VII – 
                                                                                                                                        revisão da legislação sobre as taxas pelo exercício do poder de policia;
                                                                                                                                          VIII – 
                                                                                                                                          revisão das isenções dos tributos municipais, para manter o interesse público e a justiça fiscal;
                                                                                                                                            IX – 
                                                                                                                                            instituição, por lei especifica, da Contribuição de Melhoria, com a finalidade de tornar exequível a sua cobrança;
                                                                                                                                              X – 
                                                                                                                                              a instituição de novos tributos ou a modificação, em decorrência de alterações legais, daqueles já instituídos.
                                                                                                                                                Art. 20. 
                                                                                                                                                O projeto que conceda ou amplie incentivo ou beneficio de natureza tributária, somente será aprovado se atendidas às exigências do artigo 14 da Lei Complementar nº 101/2000.
                                                                                                                                                  Art. 21. 
                                                                                                                                                  Na estimativa das receitas do projeto da lei orçamentária, poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária, que estejam em tramitação na Câmara Municipal.
                                                                                                                                                    § 1º 
                                                                                                                                                    Caso as alterações propostas não sejam aprovadas, ou o sejam parcialmente, de forma a não permitir a integralização dos recursos esperados, as dotações à conta das referidas receitas serão canceladas, mediante decreto, nos trinta dias subsequentes à publicação do projeto de lei orçamentária de 2013.
                                                                                                                                                      § 2º 
                                                                                                                                                      No caso de não aprovação das propostas de alteração previstas no caput, poderá ser efetuada a substituição das fontes condicionadas por excesso de arrecadação de outras fontes, inclusive de operações de crédito, ou por superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, antes do cancelamento previsto no § 1º deste artigo.
                                                                                                                                                        Seção V
                                                                                                                                                        O EQUILÍBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS
                                                                                                                                                          Art. 22. 
                                                                                                                                                          A elaboração do projeto, a aprovação, e a execução orçamentária, serão orientadas no sentido de alcançar o superávit primário, necessário para garantir uma trajetória de solidez financeira da administração municipal, conforme discriminado no Anexo de Metas Fiscais, constante desta lei.
                                                                                                                                                            Art. 23. 
                                                                                                                                                            Os projetos de lei que impliquem em diminuição de receita, ou aumento de despesa, no exercício de 2013, deverão estar acompanhados de demonstrativos que discriminem o montante estimado da diminuição da receita, ou do aumento da despesa, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2013 a 2015, demonstrando a memória de cálculo respectiva.
                                                                                                                                                              Parágrafo único  
                                                                                                                                                              Não será aprovado projeto de lei que implique em aumento de despesa, sem que esteja acompanhado das medidas definidas nos artigos 16 e 17 da Lei Complementar nº 101/2000.
                                                                                                                                                                Art. 24. 
                                                                                                                                                                As estratégias para busca ou manutenção do equilíbrio entre as receitas e despesas, deverão levar em conta as seguintes medidas:
                                                                                                                                                                  I – 
                                                                                                                                                                  para a elevação das receitas:
                                                                                                                                                                    a) 
                                                                                                                                                                    a implementação das medidas previstas nos artigos 17 e 18 desta lei;
                                                                                                                                                                      b) 
                                                                                                                                                                      a atualização do cadastro imobiliário;
                                                                                                                                                                        c) 
                                                                                                                                                                        o chamamento geral dos contribuintes inscritos na Divida Ativa e posterior execução fiscal;
                                                                                                                                                                          II – 
                                                                                                                                                                          para a redução das despesas:
                                                                                                                                                                            a) 
                                                                                                                                                                            a utilização da modalidade de licitação denominada pregão e a implantação de rigorosa pesquisa de preços, de forma a baratear toda e qualquer compra, e evitar a cartelização dos fornecedores;
                                                                                                                                                                              b) 
                                                                                                                                                                              a revisão geral das gratificações concedidas aos servidores.
                                                                                                                                                                                Seção VI
                                                                                                                                                                                OS CRITÉRIOS E AS FORMAS DE LIMITAÇÃO DE EMPENHO
                                                                                                                                                                                  Art. 25. 
                                                                                                                                                                                  Na hipótese de ocorrência das circunstâncias estabelecidas no artigo 9º, e no inciso II do § 1º do artigo 31, da Lei Complementar nº 101/2000, o Poder Executivo procederá à respectiva limitação de empenho e de movimentação financeira, calculada com base no total das dotações iniciais constantes da lei orçamentária de 2013, utilizando para tal fim as cotas orçamentárias e financeiras.
                                                                                                                                                                                    Parágrafo único  
                                                                                                                                                                                    Excluem da limitação prevista no caput deste artigo, as despesas com pessoal e encargos sociais, as despesas com benefícios previdenciários, as despesas com amortização, juros e encargos da divida, as despesas com pasep, as despesas com pagamentos de precatórios e sentenças judiciais, as demais despesas que constituam obrigação constitucional legal.
                                                                                                                                                                                      Seção VII
                                                                                                                                                                                      AS NORMAS RELATIVAS A CONTROLE DE CUSTOS E A AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
                                                                                                                                                                                        Art. 26. 
                                                                                                                                                                                        O Poder Executivo realizará estudos, visando à definição de sistema de controle de custos, e a avaliação do resultado dos programas de governo.
                                                                                                                                                                                          Art. 27. 
                                                                                                                                                                                          Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta lei, à alocação dos recursos na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, bem como a respectiva execução, serão feitas de forma a propiciar o controle de custos, e a avaliação dos resultados dos programas de governo.
                                                                                                                                                                                            § 1º 
                                                                                                                                                                                            A lei orçamentária de 2013 e seus créditos adicionais, deverão agregar todas as ações governamentais necessárias ao cumprimento dos objetivos dos respectivos programas, sendo que as ações governamentais que não contribuírem para a realização de um programa especifico, deverão ser agregadas num programa denominado "Apoio Administrativo" ou de finalidade semelhante.
                                                                                                                                                                                              § 2º 
                                                                                                                                                                                              Merecerá destaque, o aprimoramento da gestão orçamentária, financeira, e patrimonial, por intermédio da modernização dos Instrumentos de planejamento, execução, avaliação, e controle interno.
                                                                                                                                                                                                § 3º 
                                                                                                                                                                                                O Poder Executivo promoverá amplo esforço de redução de custos, otimização de gastos, e reordenamento de despesas do setor público municipal, sobretudo pelo aumento da produtividade na prestação de serviços públicos e sociais.
                                                                                                                                                                                                  Seção VIII
                                                                                                                                                                                                  AS CONDIÇÕES E AS EXIGÊNCIAS PARA AS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS A ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS
                                                                                                                                                                                                    Art. 28. 
                                                                                                                                                                                                    A destinação de recursos públicos para cobrir as necessidades de pessoas físicas ou jurídicas, deverá ser autorizada por lei especifica, atender as disposições especificadas nesta lei, estar prevista no orçamento e em seus créditos adicionais, e acontecer sob as seguintes modalidades orçamentárias: auxilio, contribuição e subvenção.
                                                                                                                                                                                                      Art. 29. 
                                                                                                                                                                                                      A concessão de auxilio, contribuição e subvenção social será concedida com a estrita observação dos seguintes aspectos:
                                                                                                                                                                                                        I – 
                                                                                                                                                                                                        apresentação da lei que a declare como entidade de utilidade pública;
                                                                                                                                                                                                          II – 
                                                                                                                                                                                                          apresentação da declaração de efetivo funcionamento nos últimos dois anos emitida por autoridade local;
                                                                                                                                                                                                            III – 
                                                                                                                                                                                                            apresentação do comprovante de regularidade do mandato da diretoria;
                                                                                                                                                                                                              IV – 
                                                                                                                                                                                                              apresentação do comprovante da atividade de natureza continuada;
                                                                                                                                                                                                                V – 
                                                                                                                                                                                                                apresentação de certificado de adimplência fiscal;
                                                                                                                                                                                                                  VI – 
                                                                                                                                                                                                                  ser entidade sem fins lucrativos;
                                                                                                                                                                                                                    VII – 
                                                                                                                                                                                                                    celebração de convênio definindo a regência do objeto pactuado;
                                                                                                                                                                                                                      VIII – 
                                                                                                                                                                                                                      apresentação do plano de trabalho;
                                                                                                                                                                                                                        IX – 
                                                                                                                                                                                                                        apresentação da prestação de conta do recurso recebido, submetendo-se a fiscalização do Poder Executivo, com a finalidade de verificar o cumprimento dos objetivos para os quais receberam os recursos;
                                                                                                                                                                                                                          X – 
                                                                                                                                                                                                                          não possuir débito de prestação de contas de recursos recebidos anteriormente.
                                                                                                                                                                                                                            § 1º 
                                                                                                                                                                                                                            Para a concessão de subvenção social ainda deverá ser observado:
                                                                                                                                                                                                                              I – 
                                                                                                                                                                                                                              a destinação para a cobertura de despesa corrente (custeio);
                                                                                                                                                                                                                                II – 
                                                                                                                                                                                                                                ser entidade sem fim lucrativo na área de assistência social, saúde e educação, de atendimento direto e gratuito ao público, colocando a disposição da comunidade bem e serviço, existindo assim a contraprestação de serviço.
                                                                                                                                                                                                                                  § 2º 
                                                                                                                                                                                                                                  Para a concessão de auxilio ainda deverá ser observado:
                                                                                                                                                                                                                                    I – 
                                                                                                                                                                                                                                    a destinação para a cobertura para despesa de capital (investimento);
                                                                                                                                                                                                                                      II – 
                                                                                                                                                                                                                                      ser entidade sem fim lucrativo, cujo recurso seja exclusivamente para cobrir despesa de investimento, independente da contraprestação direta de bem e serviço.
                                                                                                                                                                                                                                        § 3º 
                                                                                                                                                                                                                                        Para a concessão de contribuição ainda deverá ser observado:
                                                                                                                                                                                                                                          I – 
                                                                                                                                                                                                                                          a destinação para a cobertura para despesa corrente (custeio) e ou para despesa de capital (investimento);
                                                                                                                                                                                                                                            II – 
                                                                                                                                                                                                                                            ser entidade sem fim lucrativo, cujo recurso seja para despesa corrente ou capital, independente da contraprestação direta de bem e serviço, e não seja reembolsável pelo recebedor.
                                                                                                                                                                                                                                              Art. 30. 
                                                                                                                                                                                                                                              A subvenção econômica é concedida à empresa pública ou privada, de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, com fim lucrativo, sendo destinada para cobrir déficit de manutenção ou de funcionamento de empresa pública, para cobrir a diferença entre o preço de mercado e o preço de revenda pelo governo de gênero alimentício ou outro material, para pagamento de bonificação a produtor de determinado gênero ou material, de acordo com o artigo 19 da lei nº 4.320/64, devendo ser autorizada por meio de lei especial.
                                                                                                                                                                                                                                                Art. 31. 
                                                                                                                                                                                                                                                Excetuam-se do cumprimento dos dispositivos legais a que se refere o caput deste artigo, as caixas escolares da rede pública municipal de ensino, que receberem recursos diretamente do Governo Federal por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola.
                                                                                                                                                                                                                                                  Art. 32. 
                                                                                                                                                                                                                                                  É vedada a destinação, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de recursos para diretamente cobrir necessidades de pessoas físicas, ressalvadas as que atendam as exigências do artigo 26 da Lei Complementar nº 101/2000, e sejam observadas as condições definidas em lei especifica.
                                                                                                                                                                                                                                                    Parágrafo único  
                                                                                                                                                                                                                                                    As normas do caput deste artigo, não se aplicam a ajuda a pessoas físicas custeadas pelos recursos do Sistema Único de Saúde.
                                                                                                                                                                                                                                                      Art. 33. 
                                                                                                                                                                                                                                                      A transferência de recursos financeiros de um órgão para outro, inclusive da Prefeitura Municipal para a Câmara Municipal, fica limitada ao valor previsto na lei orçamentária anual e em seus créditos adicionais, calculada de acordo com o limite de repasse legal.
                                                                                                                                                                                                                                                        Parágrafo único  
                                                                                                                                                                                                                                                        O aumento da transferência de recursos financeiros da Prefeitura Municipal para a Câmara Municipal, somente poderá ocorrer mediante prévia autorização legislativa, conforme determina o artigo 167, inciso VI da Constituição Federal.
                                                                                                                                                                                                                                                          Seção IX
                                                                                                                                                                                                                                                          A AUTORIZAÇÃO PARA AUXILIAR O CUSTEIO DE DESPESAS ATRIBUÍDAS A OUTROS ENTES DE FEDERAÇÃO
                                                                                                                                                                                                                                                            Art. 34. 
                                                                                                                                                                                                                                                            É vedada a inclusão, na lei orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações para que o município contribua para o custeio de despesas de competência de outro ente da federação, ressalvadas as autorizadas mediante lei especifica, e que sejam destinadas ao atendimento das situações que envolvam claramente o interesse local.
                                                                                                                                                                                                                                                              Parágrafo único  
                                                                                                                                                                                                                                                              A realização da despesa definida no caput deste artigo deverá ser precedida da aprovação de plano de trabalho e da Celebração de convênio, de acordo com o artigo 116 da Lei Federal nº 8.666/1993, e o artigo 62 da Lei Complementar 101/00.
                                                                                                                                                                                                                                                                Seção X
                                                                                                                                                                                                                                                                OS PARÂMETROS PARA A ELABORAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA E DO CRONOGRAMA MENSAL DE DESEMBOLSO
                                                                                                                                                                                                                                                                  Art. 35. 
                                                                                                                                                                                                                                                                  O Poder Executivo estabelecerá por ato próprio, a divulgação no órgão oficial de publicação, até trinta dias após a publicação da lei orçamentária de 2013:
                                                                                                                                                                                                                                                                    I – 
                                                                                                                                                                                                                                                                    das metas bimestrais de arrecadação de receitas, de forma a atender o disposto no artigo 13 da Lei Complementar nº 101/2000;
                                                                                                                                                                                                                                                                      II – 
                                                                                                                                                                                                                                                                      da programação financeira das despesas, nos termos do artigo 8º da Lei Complementar nº 101/2000;
                                                                                                                                                                                                                                                                        III – 
                                                                                                                                                                                                                                                                        do cronograma mensal de desembolso, incluídos os pagamentos dos restos a pagar, nos termos do artigo 8º da Lei Complementar n° 101/2000.
                                                                                                                                                                                                                                                                          Seção XI
                                                                                                                                                                                                                                                                          A DEFINIÇÃO DE CRITÉRIO PARA O INÍCIO DE NOVOS PROJETOS
                                                                                                                                                                                                                                                                            Art. 36. 
                                                                                                                                                                                                                                                                            Além da observância das metas e das prioridades definidas nos termos do artigo 2º desta lei, a lei orçamentária de 2013 e seus créditos adicionais, observado o disposto no artigo 45 da Lei Complementar nº 101/2000, somente incluirão novos projetos se:
                                                                                                                                                                                                                                                                              I – 
                                                                                                                                                                                                                                                                              estiverem compatíveis com o Plano Plurianual de 2010 a 2013 e com as normas desta lei;
                                                                                                                                                                                                                                                                                II – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                as dotações consignadas as obras já iniciadas forem suficientes para o atendimento de seu cronograma físico-financeiro;
                                                                                                                                                                                                                                                                                  III – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                  estiverem preservados os recursos necessários à conservação do patrimônio público;
                                                                                                                                                                                                                                                                                    IV – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                    os recursos alocados destinarem-se a convênios de recursos federais e estaduais, bem como a contrapartida exigida, ou ainda de operações de crédito.
                                                                                                                                                                                                                                                                                      Parágrafo único  
                                                                                                                                                                                                                                                                                      Considera-se projeto em andamento para os efeitos desta lei, aquele cuja execução iniciar-se até a data de encaminhamento da proposta orçamentária de 2013, cujo cronograma de execução ultrapasse o término do exercício de 2012.
                                                                                                                                                                                                                                                                                        Seção XII
                                                                                                                                                                                                                                                                                        A DEFINIÇÃO DE DESPESAS CONSIDERADAS IRRELEVANTES
                                                                                                                                                                                                                                                                                          Art. 37. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                          Para fins do disposto no § 3º do artigo 16 da Lei Complementar nº 101/2000, são consideradas despesas irrelevantes, aquelas cujo valor não ultrapasse os limites previstos nos incisos I e II do artigo 24 da Lei Federal nº 8.666/1993, nos casos, respectivamente, de obras e serviços de engenharia e de outros serviços e compras.
                                                                                                                                                                                                                                                                                            Seção XIII
                                                                                                                                                                                                                                                                                            O INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO POPULAR
                                                                                                                                                                                                                                                                                              Art. 38. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                              O projeto de lei orçamentária, relativo ao exercício financeiro de 2013, deverá assegurar a transparência na elaboração e na execução do orçamento.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                Parágrafo único  
                                                                                                                                                                                                                                                                                                O principio da transparência implica, além da observância do principio constitucional da publicidade, na utilização dos meios disponíveis para garantir o efetivo acesso dos munícipes, às informações relativas ao orçamento.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Seção XIV
                                                                                                                                                                                                                                                                                                  AS DISPOSIÇÕES GERAIS
                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Art. 39. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                    O Poder Executivo poderá, mediante decreto, transpor, remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na lei orçamentária de 2013 e em seus créditos adicionais, em decorrência de extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura programática, expressa por categoria de programação, conforme definida no art. 3º, desta Lei.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                      § 1º 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                      As categorias de programação, aprovadas na lei orçamentária de 2013 e em seus créditos adicionais, poderão ser modificadas por meio de decreto, para atender às necessidades de execução, desde que verificada a inviabilidade técnica, operacional ou econômica da execução do crédito, criando, quando necessário, novas naturezas de despesa
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        § 2º 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        As modificações a que se refere este artigo também poderão ocorrer quando da abertura de créditos suplementares autorizados na lei orçamentária, os quais deverão ser abertos mediante decreto do Poder Executivo.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                          Art. 40. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                          A abertura de créditos suplementares e especiais dependerá de prévia autorização legislativa e da existência de recursos disponíveis para cobrir a despesa, nos termos da Lei nº 4.320/1964 e da Constituição da República.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                            § 1º 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                            A lei orçamentária conterá autorização e disporá sobre o limite para a abertura de créditos adicionais suplementares.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                              § 2º 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Acompanharão os projetos de lei relativos a créditos adicionais exposições de motivos circunstanciadas que os justifiquem e que indiquem as consequências dos cancelamentos de dotações propostos.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Art. 40 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                A reabertura dos créditos especiais e extraordinários, conforme disposto no art. 167, § 2º, da Constituição da República, será efetivada mediante decreto do Prefeito Municipal, utilizando os recursos previstos no art. 43 da Lei nº 4.320/1964.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  Art. 41 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  O Poder Executivo poderá encaminhar mensagem ao Poder Legislativo para propor modificações no projeto de lei orçamentária anual enquanto não iniciada a sua votação, no tocante as partes cuja alteração é proposta.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Art. 42 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Se o projeto de lei orçamentária de 2013 não for sancionado pelo Prefeito até 31 de dezembro de 2012, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento das seguintes despesas:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      I – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      pessoal e encargos sociais;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        II – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        benefícios previdenciários;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          III – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          amortização, juros e encargos da divida;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            IV – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            pasep;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              V – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              demais despesas que constituem obrigações constitucionais ou legais do município;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                VI – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                outras despesas correntes de caráter inadiável.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  § 1º 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  As despesas descritas no inciso VI deste artigo estão limitadas à 1/12 (um doze avos) do total de cada ação prevista no projeto de lei orçamentária de 2013, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    § 2º 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Na execução de outras despesas correntes de caráter inadiável, a que se refere o inciso VI do artigo 46, o ordenador de despesa poderá considerar os valores constantes do projeto de lei orçamentária de 2013, para fins do cumprimento do disposto no artigo 16 da Lei Complementar nº 101/2000.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Art. 43 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      Em atendimento ao disposto no artigo 4°, §§ 1º, 2º e 3º da Lei Complementar nº 101/2000, integram a presente lei os seguintes anexos:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        I – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        anexo de Metas Fiscais;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          II – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          anexo de Riscos Fiscais;
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            III – 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            anexo de Metas e Prioridades.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Art. 44 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Claraval, 19 de junho de 2012.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Juscelino Batista Borges

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                Prefeito Municipal